SÁBADO

HORA DE MEDITAR

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Hoje é sábado. 

Na liturgia judaica, dia de descanso. Nos costumes ocidentais e em muitas partes do mundo, o sétimo dia, igual a todos os outros. O descanso é reservado ao primeiro dia, o domingo. 

Independentemente de usos, crenças e costumes, normalmente o sábado, já que adotamos a semana inglesa no Brasil, não é propriamente um dia de descanso, mas um dia de reflexões e divertimentos. 

Alguns refletem com ponderação. Outros levam os divertimentos ao extremo, com suas consequências nefastas, tanto no garfo, como na bebida. 

Algumas ordens iniciáticas dedicam esse dia à realização de convocações ou sessões de encontro, para prática de ritos, meditação e reflexão, conforme seus rituais peculiares, tanto faz à tarde ou à noite. 

O importante é a reunião. 

Outros, no recolhimento e silêncio, preferem ficar em casa, para esses trabalhos de meditação. O importante não é o ato, mas o fato, já que – como já comentamos em artigo anterior – só existe o agora. Assim o ato de meditar, ou seja, aquilo que se faz, está se fazendo ou se pode fazer, imediatamente, em seu seguimento, produz o fato, ou seja, o que é real e verdadeiro. 

Poderíamos levar mais adiante e fazer um confronto entre atualidade e realidade. Mas isto fica para uma próxima oportunidade. 

O fato é que para os que apreciam as Convocações de Templo realizadas ao sábado, por certo desfrutarão de momentos de harmonia e paz interior, na presença de seus pares, em algumas ordens denominadas Irmãos e Irmãs, em outras Fratres e Sorores. E após o término das convocações por certo trocarão idéias sobre o Deus dos seus corações, que procuramos tão longe e está dentro de nós. E nessa ocasião terão a oportunidade de comprovar que a fraternidade é um sentimento universal, sempre presente em nossos corações. 

Desta forma, dediquemos uma parte deste dia de sábado ao recolhimento interior, de forma a contribuir para nossa evolução no particular e a da humanidade no geral, através da prática da concentração e da meditação.