domingo, 30 de maio de 2010
MUNDO DE DESCOBERTAS
domingo, 23 de maio de 2010
O HOMEM E O PARAÍSO
As duas mais excelentes obras da criação: o paraíso e o homem.
1. Deus, no princípio do mundo, criou o homem, plasmando-o com a terra, e colocou-o num paraíso de delícias, por Ele plantado no Oriente, não só para que o guardasse e cultivasse (Gênesis, 2, 15), mas também para que ele próprio fosse para o seu Deus um jardim de delícias.
Comparação entre o homem e o paraíso.
2. Na verdade, assim como o paraíso era a parte mais amena do mundo, assim o homem era a mais amada das criaturas. O paraíso foi plantado a Oriente; o homem, à imagem d’Aquele que teve origem desde o princípio, desde os dias da eternidade. No paraíso, cresceram todas as plantas belas para serem vistas, e deliciosas para serem comidas, escolhidas entre todas aquelas que estavam espa1hadas, aqui e além, por toda a terra; no homem, foram acumulados, por assim dizer, como num só monte, todos os elementos do mundo, todas as formas e todos os graus das formas, para que manifestasse toda a arte da divina sabedoria. O paraíso tinha a árvore da ciência do bem e do mal; o homem tem a mente para distinguir e a vontade para escolher o que existe de bem ou de mal. No paraíso, existia a árvore de vida; no homem, existe também a árvore da imortalidade, ou seja, a sabedoria de Deus, a qual colocou no homem raízes eternas (Eclesiástico, I, 16). Desse lugar de delícias, saía um rio, que regava o paraíso e depois se dividia em quatro ramos principais (Gênesis, 2, 10); no coração do homem, confluem vários dons do Espírito Santo, que vão irrigá-lo, e depois, do seu seio, brotam rios de água viva (S. João, 7, 38), isto é, no homem e por obra do homem, difunde-se, de vários modos, a sabedoria de Deus, como rios que se derramam em todas as direções. Isto é atestado também pelo Apóstolo, quando afirma que, por meio da Igreja, se torna manifesta aos principados e às potestades dos céus a multiforme sabedoria de Deus (Efésios, 3, 10).
3. Verdadeiramente, portanto, cada homem é para o seu Deus um paraíso de delícias, se se mantém no lugar que lhe foi marcado. De modo semelhante, também a Igreja, que é a comunidade de todos os homens consagrados a Deus, é, muitas vezes, comparada, na Sagrada Escritura, ao paraíso, ao jardim e à vinha de Deus.
Perda de ambos os paraísos
4. Mas que desventura foi a nossa! Estávamos no paraíso das delícias corporais, e perdemo-lo; e, ao mesmo tempo, perdemos o paraíso das delícias espirituais, que éramos nós mesmos. Fomos expulsos para as solidões da terra, e tornamo-nos nós próprios uma solidão e um autêntico deserto escuro e esquálido. Com efeito, fomos ingratos para com aqueles bens, dos quais, no paraíso, Deus nos havia cumulado com abundância relativamente à alma e ao corpo; merecidamente, portanto, fomos despojados de uns e de outros, e a nossa alma e o nosso corpo tornaram-se o alvo das desgraças.
Deus lamenta-se disso.
5. Acerca destes fatos, ouçamos um profeta, que fala alegoricamente a um rei de Tiro, soberbo e condenado a ser punido pela sua soberba: «Tu vivias no meio das delícias do paraíso de Deus; e o teu vestido estava ornado de toda a casta de pedras preciosas: o sárdio, o topázio, o jaspe, o crisólito, a cornelina, o berilo, a safira, o carbúnculo, a esmeralda, juntamente com objetos de ouro. Tímpanos e gaitas de foles foram preparados, no dia em que foste feito rei, para tocarem em tua honra. Tu eras um querubim e por isso te ungi como protetor (senhor das outras criaturas); por isso te fiz chefe; vivias no monte santo de Deus e caminhavas no meio de pedras preciosas incessantemente flamejantes. Andando pelos teus caminhos, eras perfeito desde o dia da tua assunção ao reino, até que foi encontrada em ti a iniquidade! Na multidão das tuas traficâncias, as tuas vísceras encheram-se de iniquidade e cometeste pecados. Por isso te expulsei do monte de Deus, te entreguei à ruína, etc. Quando o teu coração se encheu de soberba com a tua magnificência, tu perdeste a sabedoria, e eu lancei-te por terra, etc.» (Ezequiel, 28, 12 e ss.). Num momento da sua justa indignação, lançou-nos por terra e expulsounos, e assim, embora fôssemos como um jardim do Éden, doravante tornamo-nos como uma solidão do deserto.
Reconquista do nosso paraíso por meio da graça de Deus.
6. Seja glorificado e louvado e honrado e bendito para sempre o nosso misericordioso Deus que, embora nos tenha abandonado por um certo tempo, todavia, não nos deixou na solidão eternamente; pelo contrário, manifestando a sua sabedoria, mediante a qual delineou o céu e a terra e todas as outras coisas, com a sua misericórdia fortificou, de novo, o seu abandonado paraíso, ou seja, o gênero humano; e assim, com o machado e a serra e a foice da sua lei, cortadas pelo pé e podadas as árvores meio mortas e secas do nosso coração, aí plantou novos rebentos escolhidos no paraíso celeste; e para que estes pudessem pegar e crescer, irrigou-os com o seu próprio sangue, e nunca mais deixou de os regar com vários dons do seu Espírito Santo, que são como que arroios de água viva; e mandou também os seus operários, jardineiros espirituais, a tratar com cuidado fiel a nova plantação de Deus. Efetivamente, assim fala Deus a Isaías e, na pessoa dele, a outros: «Pus as minhas palavras na tua boca e protegi-te com a sombra da minha mão, para que plantes os céus e fundes a terra e digas a Sião: o meu povo és tu» (Isaías, 51, 16).
terça-feira, 18 de maio de 2010
A REPÚBLICA E OS CIDADÃOS IDEAIS
Vide, também, corrente da paz
PLATÃO
A filosofia platônica é uma grande reflexão sobre a totalidade da cultura e da vida do povo grego, com a finalidade de lançar bases ou fundamentos para uma construção sólida. Mas, sua filosofia também pode ser considerada atual pela sua abrangência e importância dos problemas discutidos.
Platão é um grande opositor de Homero e Hesíodo, devido a explicação da realidade através dos mitos, e é quem ultrapassa o grande abismo gerado pela contradição das filosofias de Parmênides de Eléia e Heráclito de Éfeso.
Discípulo de Sócrates, Platão vai concluir que o homem-medida (de Protágoras) é, por sua vez, medido por realidade superior; que o conceito repousa na transcendência do mundo ideal.
Os valores humanos, na apreciação de Platão, são perenes, não dependendo das convenções humanas. Eles repousam numa estrutura lógica de ser, que transcende a qualquer criação humana; e todo homem pode conhecê-la, através do uso reto da razão.
Platão fundou uma escola, a Academia, e escreveu os famosos diálogos, onde Sócrates quase sempre aparece como protagonista, a saber: Hípias menor, Alcibíades, Apologia de Sócrates, Eutífron, Críton, Hípias maior, Cármides, Laques, Lísias, Protágoras, Górgias, Mênon, Fédon, Banquete, Fedro, Ion, Menéxemo, Eutidemo, Crátilo, República, Parmênides, Teeteto, Sofista, Político, Filebo, Timeu, Crítias e Leis.
O ponto de partida dos vôos metafísicos de Platão é o conceito, a realidade subjetiva, que fundamenta o saber humano. Com o conceito, o conhecimento se define, se fixa e se constitui na sua essencialidade inteligível. Torna-se possível explicar a existência de um discurso válido, para todos os tempos.
Platão procurava entender a questão a respeito da origem da universalidade e da necessidade do conceito. No diálogo Mênon, ele parece resolver essa questão. Segundo ele, ao mundo subjetivo do conceito, corresponde o mundo objetivo das idéias. Resumidamente, uma cor não é sentida senão a forma subjetiva de uma realidade objetiva. Essa realidade, para Platão, é a idéia de cor. Existe, portanto, um mundo de realidades ideais, o mundo da plena inteligibilidade, o mundo das justificativas cabais de todo o processo racional, o mundo real por excelência.
Parmênides, e sua filosofia do ser, tornaram a reflexão infecunda. Platão supera esse obstáculo reconhecendo que, no âmago da idéia de ser, reside a contradição entre o uno e o múltiplo (verso). A partir daí, ele pode pensar a multiplicidade, sem negar a unidade, e vice-versa.
Platão estava inserido na cultura grega que tinha fé na inteligibilidade do real, que Parmênides já expressava com a sua doutrina sobre o ser. Platão conclui que, se partirmos da hipótese de que o real é inteligível, ou seja, pensável e justificável racionalmente, o processo lógico do pensamento, através de articulações racionais, é o caminho que nos leva ao próprio coração da realidade, a própria estrutura do ser.
A Dialética, para Platão, seria o processo de desdobramento do conteúdo racional do pensamento, pois esse desdobramento se efetua em força da contradição. Para ele, o dialético é o filósofo, aquele que sabe dividir, revelar as contradições, mas também sabe unir, superar as contradições numa unidade superior.
De degrau em degrau, dá-se a ascensão (dialética ascendente) à plenitude da inteligibilidade, a unidade absoluta. Chegando a esse ponto, Platão inverte a tese sofística de que a interioridade ou subjetividade do homem é o fundamento. A medida absoluta passa a ser Deus, a divindade, a unidade absoluta.
Deus, nos diálogos platônicos, é conclusão lógica de um processo racional, mas é também plenitude amorosa, Éros, que causa as tensões para se chegar a harmonia. Esses aspectos são abordados no Fedro (a beleza) e no Banquete (o amor). No plano transcendente do ser, é a idéia do Bem que explica toda a verdade, torna-a inteligível e boa.
O racionalismo de Platão é, contudo, realista. A idéia não é mera forma subjetiva, ela é a própria transparência do real, superando o relativismo moral e o ceticismo. À essa suposição platônica de que é possível para a razão intuir a estrutura inteligível do ser, numa visão de totalidade (visão da essência), costuma-se chamar hoje de Metafísica, em oposição a Dialética.
Em Platão, aparecem intimamente unidas dialética e concepção metafísica da filosofia, embora ele não tenha usado o termo metafísica, ainda não existente. Zenão de Eléia, discípulo de Parmênides, é considerado por Aristóteles o inventor da dialética, devido as famosas séries de argumentos paradoxais que refutam o que a experiência nos revela. Platão chamaria isso de Erística, num sentido pejorativo e oposto à Dialética. Para Platão, a dialética é um sério processo gradual da mente em busca do primeiro princípio absoluto, e não um jogo verbal ou virtuosismo da mente. Com a dialética, foi-lhe possível superar os paradoxos de Zenão, a teses paralisantes de Parmênides e o relativismo de Heráclito e dos sofistas.
Em diálogos como Fédon e República, Platão apresenta a dialética em seu aspecto ascendente: a partir da multiplicidade dos seres e da subjetividade, alcançar a idéia suprema, que é a suprema Bondade, contemplar o mundo das idéias. Em diálogos como Sofista, Político e Filebo, Platão faz o caminho inverso. É a dialética descendente: perceber na unidade, por um processo de divisão (diáiresis) e multiplicidade; colher as diferenças unidas na igualdade.
No contexto da reflexão platônica, por um lado, o homem é visto como ser racional, pois é o homem que instaura o processo de justificação racional da realidade. Por outro lado, Platão era obrigado a admitir que o homem é também sensibilidade e emoção; é um corpo que faz parte da physis. Como se fez a união de racionalidade e sensibilidade no ser humano?
Platão vai figurar ou conceituar esse dualismo em termos de idéia, que é realidade positiva, plenitude de ser; e de algo que é como pólo negativo, a receptividade absoluta, para o qual não encontra nome, e que Aristóteles aproxima da sua concepção de matéria (hylé).
No diálogo Timeu, Platão é mais minucioso, distinguindo a idéia, a matéria, o espaço (chora), a necessidade (ananké) e o demiurgo. O demiurgo usando da matéria que está no espaço onde vigora a necessidade (a desordem, a não-racionalidade) dá origem ao cosmos (ordem, beleza, racionalidade), enquanto aplica as idéias à matéria. A racionalidade é representada pelo demiurgo e pelas idéias; a irracionalidade é representada pela matéria, o espaço e pela necessidade. Esse dualismo espírito-matéria resume a compreensão platônica da estrutura interna do ser humano.
Com o passar do tempo, o pensamento platônico se reveste de maior religiosidade. Em As Leis, Deus torna-se a medida de tudo, contradizendo o homem-medida de Protágoras. Para Platão, existe o mundo espaço-temporal e o mundo das idéias, mundo imaterial ou ideal. O homem está como mediador, a meio caminho entre esses dois mundos: sua alma participa do mundo ideal, e o seu corpo participa do mundo espaço-temporal.
A alma se degrada no contato com a matéria, esquece todo o conhecimento obtido na contemplação das idéias. Recordá-las constitui o aprendizado (maiêutica), tese do conhecer como reconhecimento.
A matéria para Platão era fonte de limitação e até de maldade. Nos diálogos da maturidade como Fédon, Fedro, Banquete e República , o ideal ascético de vida aparece com forte luminosidade, recordando o pitagorismo. O sábio é sobretudo o asceta, o que se esforça para se libertar da sensibilidade e para integrar-se ao mundo das idéias.
Em diálogos posteriores, tais como Filebo, Timeu e Leis, Platão integra melhor nas exigências da racionalidade (prioritária) aquelas da sensibilidade e do prazer material. Sábio não é tanto o asceta espartano que renunciou a beber o vinho e a celebrar banquetes, para não se deixar perverter pelos atrativos deles. Sábio é muito mais o ateniense sóbrio, capaz de participar de banquetes, saborear vinhos, gozar da convivência, sem contudo se entregar à intemperança.
Em A República, Platão idealiza uma cidade, na qual dirigentes e guardiães representam a encarnação da pura racionalidade. Neles encontra discípulos dóceis, capazes de compreender todas as renúncias que a razão lhes impõe, mesmo quando duras. O egoísmo está superado e as paixões, controladas. Os interesses pessoais se casam com os da totalidade social, e o príncipe filósofo é a tipificação perfeita do demiurgo terreno. Apesar de tudo isso e desse ideal de Bem comum, Platão parece reconhecer o caráter utópico desse projeto político, no final do livro IX de A República.
Tendo em vista esse ideal, o trabalho manual continuava não valorizado no âmbito da cidade-estado. A classe dos trabalhadores não era classe cidadã, pois não lhes sobrava tempo para a contemplação teórica da verdade e para a práxis política. Para Platão, o ideal humano se realizava na figura do cidadão filósofo, livre das incumbências da sobrevivência, constituindo um ideal altamente elitista.
Para além de todas as utopias da sua república ideal, da figura dos reis filósofos, devemos apreciar o ideal ético de Estado e o esforço de Platão para desvendar os vínculos que ligam os destinos das pessoas ao destino da cidade.
Em Platão a filosofia é ética, dialética, metafísica, teologia, antropologia, estética; e é também cosmologia e pedagogia; é sobretudo política, ou melhor, crítica social. É por isso que ele foi considerado quase um deus por Plotino e a escola neo-platônica, foi traduzido para o cristianismo por santo Agostinho, e continua dando, ainda hoje, pistas válidas de reflexão filosófica.
Rudini Sampaio
domingo, 16 de maio de 2010
sábado, 15 de maio de 2010
sexta-feira, 14 de maio de 2010
POESIA E ESCRITOS ESPIRITUALISTAS
Porque, quando se ama, tudo muda.
E os corações respiram juntos, mesmo à distância.
E o lugar onde o sol brilha se torna o próprio peito.
E quem ama, realmente, sabe.
E agradece.
E, mais do que as palavras, vê além...
E lê, no olhar, o que vem do coração.
Que nem cabe numa só vida.
E atravessa o tempo.
O Amor é.
E isso é tudo.
Porque o coração fala ao coração...
E faz o peito virar sol.
Então, sua fala é a da Luz.
E quem ama, compreende.
E agradece o presente.
Paz e Luz!
São Paulo, 12 de maio de 2010.
Amigo espiritualista, quando a depressão se aproxima e instala na sua consciência aquele clima mental cinzento e opressivo, é necessário reagir e acender a própria lâmpada interior.
É o que se denomina "Sol na Alma".
É uma espécie de ponte de ligação oculta entre o encarnado e o plano extrafísico de sua verdadeira origem: o plano mental.
Muitos pesquisadores espiritualistas em suas correntes mais diversas afirmam, acertadamente, que no plano mental não existe o tempo nem o espaço. Isso é verdade, porém, muitos se esquecem de que o Amor existe nesse plano, já que ele não depende nem do tempo e nem do espaço.
E é esse amor que você deve sintonizar para vencer a opressão que devora o seu otimismo e bem-estar.
Por isso, eleve o pensamento e tente criar a imagem de Luz branca puríssima interpenetrando todo o seu corpo, especialmente no cérebro e no coração.
Acenda o sol na sua alma e tente ter mãos de luz, coração generoso e pés que caminham conscientemente.
A estrada da vida pode ser muito dura, mas se o nosso coração é generoso, tudo podemos compreender.
As pessoas podem ser ásperas, mas se as nossas mãos forem brilhantes, tocaremos a todos com grande luz.
São muitos os percalços, mas se tivermos a consciência limpa, usaremos o discernimento e descobriremos o mais sensato a fazer.
A caminhada na terra é cheia de espinhos, mas uma consciência espiritualizada, conectada com o plano mental, transforma-se em um farol de luz, ou melhor, no sol das almas.
Nos seus momentos de meditação ou de prece, procure pensar na Luz branca que permeia todo o Universo e que é à base de toda vida.
Essa Luz é sutil, mas pode ser percebida se a sua lâmpada interior estiver acesa.
Pense naquele Amor criativo que está a favor da evolução de todas as criaturas.
Pense que você vive em conjunto com bilhões de almas, encarnadas e desencarnadas. Todas são como você e têm um sol interior. Embora não pareça, todas buscam as mesmas coisas que você: amor, paz, crescimento e luz.
Grande parte dessas almas perde-se nos desvarios humanos. Mergulham nos prazeres mundanos e se afogam no próprio orgulho, gerando com isso os entraves cármicos que os aprisionarão nas provas retificadoras do futuro.
Essas almas ferem os próprios irmãos de romagem evolutiva e, na verdade, estão ferindo a si próprias.
São almas sombrias que se esqueceram do próprio sol interno e por isso rumam pelas várias vidas ao sabor das intempéries cármicas* que as dominam.
Portanto, cabe a você, espiritualista consciente, acender o seu sol interior e emanar a luz, como verdadeiro sol nas almas.
Nós lhe esperamos com a luz na ação e com Jesus no coração**.
(Recebido espiritualmente por Wagner Borges - Florianópolis, 19 de abril de 1995.)
* Cármicas – do sânscrito, Karma - ação, causa - toda ação gera uma reação correspondente; toda causa gera o seu efeito correspondente. A esse mecanismo universal os hindus chamaram carma. Suas repercussões na vida dos seres e seus atos podem ser denominados de consequências cármicas.
** Enquanto eu passava esses escritos a limpo, lembrei-me de outros esclarecimentos do André Luiz, que apresentam fortes correspondências com a temática desse texto. Segue-se abaixo um texto dele para enriquecimento dos apontamentos contidos nesses escritos.
Seja claro consigo, para auxiliar os Mentores Espirituais a socorrer você. Essa é a verdadeira ocasião da humildade, da prece, e do passe.
Dentre os fatores que mais revelam essa condição da alma, incluem-se:
- dificuldade de concentrar idéias em motivos otimistas;
- ausência de ambiente íntimo para elevar os sentimentos em oração ou concentrar-se em leitura edificante;
- indisposição inexplicável, tristeza sem razão aparente e pressentimentos de desastre imediato;
- aborrecimentos imanifestos, por não encontrar semelhantes ou assuntos sobre quem ou o que descarregá-los;
- pessimismos sub-reptícios, irritações surdas, queixas, exageros de sensibilidade e aptidão a condenar quem não tem culpa;
- interpretação forçada de fatos e atitudes suas ou dos outros, que você sabe não corresponder à realidade;
- hiper-emotividade ou depressão raiando na iminência de pranto;
- ânsia de investir-se no papel de vítima ou de tomar uma posição absurda de auto-martírio;
São sempre acompanhamentos discretos e eventuais por parte do desencarnado, e imperceptíveis ao encarnado, pela finura do processo.
O Espírito responsável pode estar tão inconsciente de seus atos que os efeitos negativos se fazem sentir como se fossem desenvolvidos pela própria pessoa.
Quando o influenciador é consciente, a ocorrência é preparada com antecedência e meticulosidade, às vezes, dias e semanas antes do sorrateiro assalto, marcado para a oportunidade de encontro em perspectiva, conversação, recebimento de carta, clímax de negócio ou crise imprevista de serviço.
Não se sabe o que tem causado maior dano à Humanidade: se as obsessões espetaculares, individuais e coletivas, que todos percebem e ajudam a desfazer ou isolar, ou se essas meio-obsessões de quase-obsidiados, despercebidas, contudo bem mais frequentes, que minam as energias de uma só criatura incauta, mas influenciando o roteiro de legiões de outras.
Quantas desavenças, separações e fracassos não surgem assim?
Estude em sua existência se nessa última quinzena você não esteve em alguma circunstância com características de influenciação espiritual sutil.
Estude e ajude a você mesmo.
- André Luiz –
(Recebido espiritualmente por Waldo Vieira – Texto extraído do livro “Estude e Viva” – FEB.)
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quinta-feira, 13 de maio de 2010
EGIPTO E MAÇONARIA
http://www.maconaria.net/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=174
I – O ASSASSÍNIO DE HIRAM ABIFF
"A lenda do Mestre Construtor [Hiram Abiff] é a grande alegoria maçónica. Na realidade, a sua história figurativa é baseada numa personalidade das Sagradas Escrituras, mas os seus antecedentes históricos são de acontecimentos e não da essência; o significado reside na alegoria e não em qualquer facto histórico que possa estar por detrás." - A.E. Waite, New Encyclopedia of Freemasonry
A lenda de Hiram Abiff está intrinsecamente ligada às origens do Templarismo Germânico. "Alguns deste manuscritos do século XVII [preservando as 'Old Charges'] não se referem a Hiram Abif, o que levou alguns a crer que esta «personagem» seria uma invenção de um período mais recente. Todavia, o nome Hiram Abif era meramente uma das designações desta figura fulcral; ele é também mencionado como sendo Aymon, Aymen, Amnon, A Man ou Amen e, por vezes, Bennaim. É dito que Amen é a palavra hebraica para 'aquele em que se confia' ou 'o crente', o que se aplica perfeitamente ao papel de Hiram Abiff. Mas é também sabido que Amon or Amen é o nome do deus ancestral da criação de Thebas, a cidade de Sequenere Tao II. Poderá aqui existir uma ligação ancestral?" - Christopher Knight & Robert Lomas, The Hiram Key: Pharaohs, Freemasons and the Discovery of the Secret Scrolls of Jesus.
"Para o construtor iniciado, o nome Hiram Abiff significa 'Meu Pai, o Espírito Universal, uno em essênciao, três em aparência.' Ainda que o Mestre assassinado seja o estereotipo do Mártir Cósmico – O Espírito crucificado do Bem, o Deus moribundo – cujo Mistério é celebrado por todo o mundo."
"Os esforços levados a cabo para descobrir a origem da lenda de Hiram demonstram que, apesar da forma relativamente moderna de representação da lenda, os seus princípios fundamentais remontam a uma longínqua Antiguidade. É habitualmente reconhecido pelos estudiosos maçónicos que a história do martirizado Hiram é baseada em antigos rituais egípcios do deus Osiris, cuja morte e ressurreição retratam a morte espiritual do Homem e sua regeneração através da iniciação nos Mistérios. Hiram é também identificado com Hermes através da inscrição na Placa de Esmeralda." - Manly P. Hall, Masonic, Hermetic, Quabbalistic & Rosicrucian Symbolical Philosophy
"De acordo com as Escrituras, Hiram não era um arquitecto, mas um mestre no trabalho do latão e bronze. Ele não terá sido assassinado, mas terá vivido para ver o templo construido, tendo então regressado à sua terra natal." - Baigent & Leigh, The Temple and the Lodge
"A única explicação razoável para se ter chegado ao verdadeiro nome do heroi maçónico é que Hiram significava 'nobre' or 'real' em Hebreu, enquanto Abiff foi identificado como sendo francês antigo para 'o que se perdeu', originando uma descrição literal de 'o rei que se perdeu'." - Christopher Knight & Robert Lomas, The Hiram Key: Pharaohs, Freemasons and the Discovery of the Secret Scrolls of Jesus.
Knight e Lomas avançam a teoria de que Hiram Abif era, na realidade, Sequenere Tao II, o verdadeiro rei egípcio que viveu em Thebas, cerca de 640 kilómetros a sul de Hyksos, capital de Avaris, perto dos limites do reino de Hyksos. Sequenere era o "novo rei do egipto, que não conhecia José", que foi vizir por volta de 1570 A.C. Apophis, especula-se, quereria conhecer os rituais secretos de Horus, que permitiam ao faraós transformarem-se em Osiris na morte e viver eternamente como uma estrela. Apophis enviou homens a seu soldo para extrair a informação de Sequenere, mas ele mais facilmente morreria com violentas pancadas na cabeça antes de contar alguma coisa; na verdade, foi o que aconteceu.
A identificação de Hiram Abif como sendo Sequenere baseia-se no crânio da múmia, o qual parece ter sido esmagado por três golpes aguçados, como os que foram deferidos em Hiram Abif. E quanto aos assassinos descritos no folclore maçónico como Judeus? Knight e Lomas sugerem que estes serão dois dos irmãos expatriados de José, Simeon e Levi, auxiliados por um jovem padre de Thebast. Como prova, Knight e Lomas apontam a múmia encontrada ao lado da de Sequenere. O corpo não embalsamado pertencia a um jovem que morreu com os orgãos genitais cortados, e com um estertor de agonia no rosto. Teria ele sido enterrado vivo como castigo pelo seu crime?
"Os rituais maçónicos referem Hiram Abif como o 'Filho da Viúva'... na lenda egípcia, o primeiro Horus foi concebido após a morte de seu pai, pelo que a mãe já era viúva mesmo antes da concepção. Parece lógico que, todos os que, daí em diante, se tornaram Horus, i.e., os reis do Egipto, se apelidaram de 'Filho da Viúva'" [ver «Isis, the Black Virgin» para mais informação.] - Christopher Knight & Robert Lomas, The Hiram Key: Pharaohs, Freemasons and the Discovery of the Secret Scrolls of Jesus.
II - THOTH E ENOCH
“No antigo Egipto, aos engenheiros, projectistas, e maçons que trabalhavam nos grandes projectos arquitectónicos era concedido um estatuto especial. Eram organizados em corporações (ou associações) de elite…”
“Foram encontradas, pelo arqueólogo Petrie, provas da existência dessas corporações especiais, durante as suas expedições ao deserto do Líbano em 1888 e 1889. Nas ruínas de uma cidade construída por volta de 300 a.C., a expedição do dr. Petrie descobriu diversos registos em papiro. Uma parte descrevia uma corporação que mantinha reuniões secretas por volta de 2000 a.C.. A corporação reunia-se para discutir o nº de horas de trabalho, salários e regulamentos do trabalho diário. Reunia-se num local de culto e providenciava apoio a viúvas, orfãos e trabalhadores em dificuldades. Os deveres organizacionais descritos nos papiros são extremamente semelhantes áqueles atribuidos ao ‘Vigilante’ e ‘Venerável’ num ramo moderno da…. Maçonaria.” - William Bramley, The Gods of Eden
“Eu sou o grande Deus na barca divina… sou um simples padre no inferno da sagração de Abido, subindo a degraus mais altos da Iniciação… sou o Grande Mestre dos artífices que elevaram o arco sagrado como suporte.” - Thoth to Osiris, The Egyptian Book of the Dead
“De acordo com uma velha tradição maçónica, o Deus egípcio Thoth ‘teve grande participação na preservação do conhecimento do ofício maçónico e na sua transmissão á humanidade após as grandes cheias…’ - David Stevenson, The Origins of Freemasonry
“…O autor de um estudo académico bem fundamentado [The Origins of Freemasonry]… chegou ao ponto de dizer que, no ínicio, os Maçons consideravam Thoth como o seu patrono.”
“…O Livro de Enoch foi sempre de grande significado para a Maçonaria, e… certos rituais anteriores à época de Bruce (1730-1794) identificavam Enoch com Thoth, o Deus egípcio da Sabedoria.” Na Royal Masonic Cyclopaedia há uma entrada referindo que ‘Enoch é o inventor da escrita’, ‘que ensinava aos homens a arte da construção’ e que, antes das cheias, ele ‘temia que os verdadeiros segredos se perdessem – para o prevenir este escondeu o Grande Segredo, gravado numa pedra de pórfiro e enterrado nas entranhas da Terra’.” - Graham Hancock, The Sign and the Seal.
EXPLORANDO A QUARTA DIMENSÃO
Explorando a Quarta Dimensão
:: Vera Helena Tanze ::
Quando alguém nasce num mundo tridimensional, sua consciência fica limitada pelos cinco sentidos, dando início à idéia da separatividade e do egoísmo. A percepção do universo como um processo aberto em quatro dimensões, permite a expansão da consciência para além da tridimensionalidade. Corresponde ao despertar consciencial no plano astral, nos fornecendo a compreensão de que todas as formas do universo constituem uma só comunidade, mostrando as possibilidades ilimitadas de cooperação entre os homens. Assim, os pequenos eus individuais passam a ver a vida em conjunto e se comprometem com ela. O homem teme tanto perder este EU, QUE SE AGARRA A UMA NOÇÃO LIMITADA DE TEMPO E ESPAÇO PARA PRODUZIR UMA FALSA IMPRESSÃO DE CONTINUIDADE PSICOLÓGICA.
Quando o eu abandona sua couraça psicológica, consegue então olhar para seu potencial Divino, ingressando finalmente na onda vibratória da Nova Era, em que o ser humano encontra paz e felicidade.
Vamos usar uma linguagem mais concreta para visualizar a possibilidade da existência da 4ª dimensão:
Desenhe uma linha reta e outra formando um ângulo de 90º.Você criou uma realidade plana, bidimensional, com comprimento e largura. Na base de encontro das duas linhas, coloque sua caneta erguida com base na junção das duas linhas, e terá uma realidade tridimensional, com largura, comprimento e altura, como a que vivemos. Agora, para criar uma 4ª realidade ou dimensão, temos que criar uma linha reta perpendicular com todas as outras. Parece um paradoxo, mas aponta, literalmente, para outra dimensão de nossa consciência.
Pensar na existência de um mundo de 4ª ou 5ª dimensão desafia nosso entendimento tridimensional, mas em síntese, seria aquela realidade que desponta quando se esgotam todas as possibilidades de alcance da 3ªdimensão.
Se olharmos a história, veremos que é exatamente assim que funciona. Quando, no final do século 19, a ciência descobriu outros estados mais sutis que os clássicos: o gasoso, o sólido e o líquido. Foi o caso da descoberta da Radioatividade, da física quântica e da teoria do Big-Bang, a grande explosão cósmica que atraiu o universo para um mundo tridimensional. A realidade da 4ª dimensão entra no aspecto espiritualista, quando se trata da existência de um plano mais sutil da realidade, correspondendo ao astral dos espiritualistas, ao akasha dos hindus (que é o registro cósmico de todo acontecimento dentro do universo), e ao fogo Divino dos persas. Cientificamente, foi chamado de campo mórfico por Rupert Sheldrake, o que vai de encontro à teoria de Albert Einstein, que diz que a 4ª dimensão é o tempo, bem como a todas as teorias de cunho espiritualista citadas acima.
Em todos os casos, a existência sutil é registrada no espaço quadridimensional, incluindo o passado, presente e futuro potencial, de tudo e todos contidos no universo. A 4ª dimensão contém todas as modificações que ocorrem no espaço, ao longo do tempo. O nosso hemisfério direito do cérebro, é capaz de captar o sentido do conteúdo da 4ª dimensão, onde o eterno é aqui e agora, e é uma função do universo quadridimensional. Estamos imersos nele o tempo todo, como afirmava Einstein ao dizer que tempo e espaço são inseparáveis.
O maior desafio do homem, principalmente neste momento de transição, é justamente tentar captar algo deste infinito universo da 4ª dimensão, trazendo-o para o estreito mundo tridimensional.
Antes de nascermos, pertencíamos à 4ª dimensão, pra onde voltamos pós-morte do corpo físico. No mesmo momento, no universo potencial da 4ª dimensão, estão presentes a criança que já fomos e o velho que seremos, embora estas partes de nós não sejam imutáveis. Cada dimensão do universo, inclui as outras dimensões anteriores, mais densas, como no exemplo que demos de realidade bi, tri ou quadridimensionais a partir do desenho de retas.
Agora vocês poderiam perguntar:
Existe algum indício experimental da existência de dimensões sutis?
Sim. Uma comprovação mais concreta para nós da existência da 4ª e 5ª dimensões no espaço, é o fato de sentirmos nossas próprias emoções e pensamentos como realidades espaciais. Vocês que buscam aprendizados novos com fim de evoluir, na verdade buscam algo que vai além do concreto tridimensional em que vivemos. A fé é outro forte indício disto: nunca vimos Deus, mas sabemos que Ele existe e nos guia de certa forma.
Podem não ter visto naves ou ETs, mas de alguma forma sabem que o universo segue uma lógica (que poderia ser a própria definição técnica de Deus), e seria um absurdo só ter vida, inteligente ou não, apenas aqui neste planeta.
Portanto, a consciência humana é um espaço vazio que habita em algum lugar além dos cinco sentidos que conhecemos, por onde transitam emoções e idéias, num espaço interior, que comporta vários níveis.
A 4ª dimensão corresponde ao plano astral.
Os subníveis inferiores, mais densos que a 4ª dimensão, podem ser conferidos como sendo por exemplo: os raios X, a eletricidade, a radiação atômica, que dissolvem as fronteiras rígidas do mundo de três dimensões.
Na 4ª dimensão também estão o mundo magnético e emocional, que também rompem as fronteiras rígidas do mundo tridimensional. É nela que está contida a lei de atração e repulsão.
Já a 5ª dimensão é o mundo em que atuam as idéias abstratas, os arquétipos puros da Mente divina, que as filosofias platônicas e pitagóricas, chamavam de números e idéias.
A 6ª dimensão, corresponde ao mundo da intuição pura.
A 7ª aponta uma Realidade Suprema: A Átma, sobre a qual nossa capacidade humana não chega a alcançar e perceber, pois seria A propria Fonte que inspira e expira, criando neste movimento as formas universais.
As dimensões estão ligadas aos estados da matéria, que correspondem não só a sete dimensões do tempo, como a sete níveis de consciência humana, ou pós-humana. Além disto existe apenas o Espaço Abstrato Absoluto, de onde surgem os universos. Quanto maior a dimensão, mais sutil a matéria. O homem não consegue captar a velocidade da luz, nem alguns sons, pois tudo no universo está separado por escalas vibracionais. Na 3ª dimensão, esta diferença não está bem definida, posto que alguns animais captam certas vibrações que outros não captam.
É na 4ª dimensão que atua o “Fohat”, ou a Luz Primordial da doutrina esotérica, que é a energia que faz ponte entre o espírito e a matéria, obedecendo à Lei Universal.
Talvez uma forma de expressar mais concretamente a 4ª dimensão, seja imaginando a totalidade do tempo universal e do espaço cósmico que estão totalmente entrelaçados, formando uma 4ª dimensão, que permeia cada instante e lugar do mundo tridimensional. Ao contrário do que se acredita, o mundo não existe apenas no presente, mas inclui todas as partes e todos os tempos, sendo que nós só conseguimos ver um instante deste tempo, na 3ª dimensão. Nossa vida interior se dá nas dimensões sutis, enquanto que a vida externa vai se esgotando um instante após o outro. Se seguirmos nesta linha, seriamos aptos a provar a existência da alma e de sua eternidade.
O tempo revelará o velho que está presente no bebê, a árvore na semente. A maioria quer negar o que não pode ver, mas é impossível, ilógico. Quando escutamos uma melodia, ela já está no astral, completa, mas vai se desenrolando lentamente aos nossos ouvidos, que não podem absorver “o todo”.
Em a “ Doutrina secreta”, de Helena Blavatsky, ela cita o diálogo místico entre um discípulo e seu mestre:
“O que é que existe sempre?
O espaço, o eterno “anupãdaka”(em sânscrito, aquele que não tem origem).
O que é que sempre existiu?
O germe na raiz.
O que é que está sempre indo e vindo?
A Grande Respiração Universal.
Então estes três são eternos?
Não, os três são Um, o que sempre “É” é Um, o que sempre “Foi” é Um e o que “Está sempre em transformação”, “É” Um... e este Um é o espaço”.
Está registrado há milênios no registro akáshico, na 4ª dimensão, que a Terra reencontrará a felicidade, mas que este processo passará por muito sofrimento humano, até que o número de resgatáveis e seres de mundos mais sutis que estão nascendo aqui, seja suficiente e o carma coletivo, registrado no astral, esteja “quitado”.
A partir deste “instante cósmico”, a dor será rapidamente transmutada em sabedoria.
Quando nossa humanidade conseguir, realmente, incorporar o conceito de que TODOS SOMOS UM, daremos um salto quântico em nossa evolução.
Muita Luz!
Vera Helena Tanze é
Email: vhct@uol.com.br
http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/conteudo.asp?id=02785
A TÁBUA DE ESMERALDA
Ordem Rosacruz-AMORC http://amorc.org.br
A TÁBUA DE ESMERALDA
“Verdadeiro, sem falsidade, certo e mais do que real, aquilo
que está em baixo é como aquilo que está em cima, e o que
está em cima é como o que está em baixo para cumprir as
maravilhas de uma coisa. Assim como todas as coisas são
criadas de uma coisa, pela vontade e comando do único que a
criou, assim todas as coisas são nascidas desta única coisa por
prescrição e união.
Seu pai é o Sol, sua mãe é a Lua, o vento a carrega em seu
ventre, sua ama é a Terra. Este é o pai da perfeição em todo o
mundo. Seu poder é perfeito quando transformado em terra;
por isto, deves separar a terra do fogo, e o sutil do rude e
grosseiro, mas com amor, com grande compreensão e discernimento.
Ela sobe da terra ao céu e do céu vem novamente à
terra e de novo recebe o poder do em cima e do em baixo.
Deste modo terás o esplendor de todo o mundo. Toda falta
de compreensão e de capacidade te abandonará. Este é o maior
de todos os poderes, pois pode sobrepujar toda a sutileza e
pode penetrar tudo o que é sólido.
Assim foi criado o mundo. Assim se originaram raras combinações
e maravilhas são forjadas; esta é a maneira de agir. Por
isto sou chamado Trismegisto, pois possuo as três partes de
sabedoria do mundo. Tudo que eu disse a respeito do trabalho
do Sol está cumprido.”
A Tábua de Esmeralda, texto alquímico de Hermes Trismegisto (traduzida
por R. Phelps do livro Amphitheatre de H. Khunrath).
quarta-feira, 12 de maio de 2010
O PRESENTE

(Mateus 6:34) – “Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu cuidado”.
Vivemos em um mundo internamento dividido: temos nosso corpo físico e nosso corpo psíquico, por alguns denominado espiritual. O corpo físico está ligado às coisas materiais ou da terra. O corpo psíquico está ligado à Alma Universal, que – por sua vez – está em contato permanente com o Cósmico.
Assim, porque nos preocuparmos com o dia de amanhã?
Evidentemente, isto não significa radicalizar e não semear coisas boas, as quais queremos colher amanhã. Se buscarmos, primeiro, o Reino de Deus e a Sua justiça, todas as coisas nos serão acrescentadas.
(Mateus 6,28-34) – “E, quanto ao vestuário, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam. E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé? Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? (Porque todas estas coisas os gentios procuram). De certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas. Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu cuidado”.