Estimados Leitores,
Com certeza é muito difícil falar, dissertar sobre um ponto de vista suficientemente condensado na forma de um pensamento, um poema, um trecho de um livro. Às vezes explicar o que já explicável.
No entanto, a inspiração encoraja-nos a tentar expor nosso ponto de vista sobre um determinado assunto.
Em nosso caso, agora, gostaríamos de chamar a atenção do leitor sobre um trecho da Bíblia Cristã, 2º Livro de Crônicas, Capítulo 7, Versículos de 1 a 3 (B.C., 2Cr 7, 1-3).
Assim, a título de esclarecimento, baseamo-nos na “Bíblia Sagrada” publicada pela CNBB, 7ª Edição, 2008. Entretanto, a “Bíblia Sagrada” editada pela Sociedade Bíblica do Brasil, ano 1969 e recentes (tradução de João Ferreira de Almeida), diz-nos as mesmas coisas, com pequenas diferenças. Certamente existem outras impressões de Editoras diferentes, que conduzem ao mesmo fim.
O Conhecimento não é sectário, mas universal!
O FOGO, ou O ESPÍRITO SANTO.
Sua grande obra, a construção do Templo, perpetuou-se até a derrocada de seu povo ante o Império Romano.
No entanto, existe um Templo que subsistiu e perdura até hoje: o Templo da Alma, não no seu aspecto físico, que é o nosso corpo, mas no aspecto espiritual e imortal.
“Quando Salomão terminou a oração, desceu do céu o fogo, que devorou o holocausto e os sacrifícios, e a glória do SENHOR encheu o Templo” (2Cr 7,1).
Salomão orou aos céus, para que o “fogo” o ‘incendiasse” e o iluminasse. Talvez tenhamos aqui uma analogia, uma similaridade com a descida do Espírito Santo, descrita em Atos dos Apóstolos: “De repente veio do céu um ruído como de um vento forte, que encheu toda a casa em que se encontravam. Então apareceram línguas como de fogo, que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia expressar-se” (At 2, 2-4).
Em sua magnífica obra, A VIDA MÍSTICA DE JESUS, o Dr. Harvey Spencer Lewis, primeiro Imperator da Ordem Rosacruz – AMORC, também faz menção sobre essa “descida do Espírito Santo”.
Aí, nessas analogias que comentamos, reside – a nosso ver – a Chave da Sabedoria de Salomão, ou seja: ele anuiu que “o FOGO o devorasse”, permitindo que a “a glória do SENHOR” enchesse o seu Templo, sua Alma, com o poder do discernimento, de compreender os frutos da Árvore do Bem e do Mal. Salomão, certamente, soube fazer, por inspiração Divina, a compreensão, a faculdade de perceber, de compreender.
Esse poder, subitamente recebido (mas não por acaso), fez com que “os sacerdotes não pudessem entrar na Casa do SENHOR, pois glória do SENHOR a enchia” ( 2Cr 7,2). A Glória ou a Luz era tão intensa, que não permitiu que os sacerdotes a entendessem.
E, continuando o trecho bíblico, “todos os israelitas, à vista do fogo descendo da glória do SENHOR sobre o Templo, ajoelharam-se com o rosto em terra, sobre o pavimento, adorando e louvando o SENHOR; ‘Sim, Ele é bom, Eterno é Seu amor’ ” (2Cr 7,3).
Na verdade, eles ficaram em estado de Êxtase, diante da magnificência do Poder Divino. E esse Poder poderá ser – e é – nosso, desde que estejamos preparados, em atitude mental de meditação, contemplação e oração.
Tenhamos sempre em mente que nós somos o próprio Deus. Em todos, individualmente, existe uma centelha da Chama Divina, que, embora individualmente, faz parte de um Todo maior, ou o Cósmico.
Deixamos a cargo do leitor, suas concordâncias, discordâncias e acréscimos.
Sincera e Fraternalmente,
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